Entrevista de trabalho



Não é incomum, alguém que conhece ou é amigo de um psicólogo pedir conselhos de como se portar em uma entrevista de trabalho.


O problema é: não há dica, não há um padrão. Tudo é relativo, tudo pode ou não ser relevante.


Mas não é para filosofarmos que escrevo essa pequena matéria, mas é para esclarecer que quando buscamos um trabalho, e nos deparamos com entrevistas, dinâmicas, é importante que sejamos nós mesmos, pois se fingirmos ser algo que não somos, primeiro, podemos ser flagrados e ai somos descartados imediatamente, segundo, e principalmente, sendo você mesmo, se sentirá mais seguro, a final não estará preocupado em passar uma imagem ilusória convincente. Essa segurança de ser você mesmo ajudará, pois você também estará preocupado com a concorrência, com o que o avaliador estará percebendo,... Então o melhor, sempre, é ser você mesmo! Relaxe, acredite em você.

Outra questão comum é a roupa. Com que roupa ir a uma entrevista de trabalho? Novamente, enfatizo a importância de se sentir um pouco mais seguro, ou seja, uma roupa adequada é aquela que lhe de conforto e ao mesmo tempo, que você avalie como bonito ou adequado a ocasião.

Dicas importantes:

- Sempre leve, em mãos, seu Curriculum Vitae, mesmo pedindo, não custa nada estar prevenido, mas só o entregue se for solicitado, outros objetos que podem ser úteis são: agenda ou um moleskine, lápis e caneta;

- Entenda que os concorrentes não são inimigos, e na maioria das vezes são pessoas como você, e podem fazer parte do seu Net Work (rede de contactos), na entrevista é uma boa oportunidade de se ampliar essa rede, pegue telefones, e mais,...

- Se for o escolhido, Parabéns! Mas se não for, não deve desistir, entenda que ninguém é melhor ou pior, simplesmente, por algum motivo alguém interpretou que outra pessoa era mais adequada ao cargo em questão.

- Oportunidades sempre vem e vão, fique atento quando elas estiverem vindo!

Boa Sorte! Sucesso!

Eliza Samudio e Mércia Nakashima



A imprensa brasileira não fala de outra coisa, o país está impactado com essas duas histórias trágicas. Apesar de distintas, tem em comum a crueldade, a frieza com que essas duas MULHERES foram assassinadas.
As pessoas devem mesmo se impressionar, cobrar das autoridades do país que justiça seja feita. Até onde o ser humano pode chegar?
O que me faz parar pra escrever sobre o assunto é que tratam-se de duas mulheres vítimas de homens, ou seja violência de gênero. Questão que ainda causa muita polêmica, mas que esses casos emblemáticos podem ilustrar e esclarecer a diferença do tipo de violência sofrida pelo homem da sofrida pela mulher.
Dou atenção especial ao caso de Eliza na questão que alguns veículos de comunicação tentam denegrir a imagem da moça para aliviar a barra dos supostos assassinos. Ela tinha o direito de administrar sua vida como quisesse, e isso não lhes dava o direito de cometer qualquer ato criminoso contra ela, nem a questão que a levou a uma delegacia de mulher meses antes de seu assassinato. Abro parenteses para não julgar a conduta da Juiza responsavel na época. Tudo poderia ter sido resolvido de forma diferente pelos interessados.
O caso de Mércia, não menos sórdido, vem a tona, com mais um caso de mulher vítima de violência doméstica. As mulheres demoram muito para tomar providências, acreditam na possibilidade de mudança. ATENÇÂO! Homens violentos são violentos, não estão violentos, não é passageiro.
Volto a falar da Lei 11.340, a Lei Maria da Penha. Ela existe para evitar esse quadro. Hoje, as mulheres tem atenção especial. Seus nomes são resguardados e a lei prevê medidas protetivas para essas mulheres.
A violência contra mulher se faz em um ciclo: ato violento -> lua de mel -> estabilidade -> ato violento-> ... e assim por diante, lembrando que o ato violento, gradativamente, vai se tornando mais grave e severo.
Se você está vivendo algo parecido ou conhece alguém, ligue para 180, se for de Resende ligue para o NIAM (24)33609824. Mexa-se! Eliza Samudio e Mércia Nakashima não podem ter morrido em vão!
Forte abraço. Aline