Eliza Samudio e Mércia Nakashima



A imprensa brasileira não fala de outra coisa, o país está impactado com essas duas histórias trágicas. Apesar de distintas, tem em comum a crueldade, a frieza com que essas duas MULHERES foram assassinadas.
As pessoas devem mesmo se impressionar, cobrar das autoridades do país que justiça seja feita. Até onde o ser humano pode chegar?
O que me faz parar pra escrever sobre o assunto é que tratam-se de duas mulheres vítimas de homens, ou seja violência de gênero. Questão que ainda causa muita polêmica, mas que esses casos emblemáticos podem ilustrar e esclarecer a diferença do tipo de violência sofrida pelo homem da sofrida pela mulher.
Dou atenção especial ao caso de Eliza na questão que alguns veículos de comunicação tentam denegrir a imagem da moça para aliviar a barra dos supostos assassinos. Ela tinha o direito de administrar sua vida como quisesse, e isso não lhes dava o direito de cometer qualquer ato criminoso contra ela, nem a questão que a levou a uma delegacia de mulher meses antes de seu assassinato. Abro parenteses para não julgar a conduta da Juiza responsavel na época. Tudo poderia ter sido resolvido de forma diferente pelos interessados.
O caso de Mércia, não menos sórdido, vem a tona, com mais um caso de mulher vítima de violência doméstica. As mulheres demoram muito para tomar providências, acreditam na possibilidade de mudança. ATENÇÂO! Homens violentos são violentos, não estão violentos, não é passageiro.
Volto a falar da Lei 11.340, a Lei Maria da Penha. Ela existe para evitar esse quadro. Hoje, as mulheres tem atenção especial. Seus nomes são resguardados e a lei prevê medidas protetivas para essas mulheres.
A violência contra mulher se faz em um ciclo: ato violento -> lua de mel -> estabilidade -> ato violento-> ... e assim por diante, lembrando que o ato violento, gradativamente, vai se tornando mais grave e severo.
Se você está vivendo algo parecido ou conhece alguém, ligue para 180, se for de Resende ligue para o NIAM (24)33609824. Mexa-se! Eliza Samudio e Mércia Nakashima não podem ter morrido em vão!
Forte abraço. Aline

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